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BlackLab WeWork: impulsionando o empreendedorismo negro no Brasil

BlackLab WeWork: impulsionando o empreendedorismo negro no Brasil

O empreendedorismo negro representa uma força potente e resiliente na economia, refletindo histórias de inovação, superação e impacto social. Mesmo representando mais da metade da população, segundo o IBGE, os negros ainda enfrentam muitas barreiras e desigualdades no mercado de trabalho, na educação e na renda. Por isso, muitos deles optam por empreender, seja por necessidade ou por vocação.

De acordo com levantamento do Sebrae baseado na PNAD do terceiro trimestre de 2023, 52% dos donos de negócios no Brasil são negros. Entre os 29,3 milhões de pequenos empreendedores do país, formalizados ou não, 15,2 milhões se autodeclaram pretos ou pardos. Outros 13,7 milhões (46,8%) se identificam como brancos, e 418 mil (1,4%) pertencem a outras raças, como amarela e indígena.

Embora o empreendedorismo negro no Brasil demonstre grande potencial, os desafios enfrentados por esses empreendedores são evidentes. 

O estudo do Sebrae revelou que a proporção de empreendedores pretos e pardos concentrados em atividades tradicionais e de baixa complexidade, que exigem menos qualificação e têm menor retorno financeiro, é maior em comparação aos empreendedores brancos. Ainda, apesar de representarem a maioria no empreendedorismo brasileiro, eles possuem os menores níveis de faturamento (77,6% ganham até dois salários-mínimos por mês) e escolaridade: 45,1% têm até o ensino fundamental, e apenas 13,2% chegaram ao ensino superior (incompleto ou mais).

Também foi constatado que 23,6% dos empresários pretos ou pardos têm CNPJ, ou seja, possuem uma empresa formalizada. Entre os brancos o número sobe para 43,1% e em outras raças para 39,7%.

O acesso ao crédito é outra barreira significativa. Empreendedores negros recorrem mais a empréstimos, mas recebem menos respostas positivas: 44% conseguem aprovação, contra 57% entre os brancos, evidenciando desigualdades estruturais que afetam o crescimento desses negócios.

Apesar das dificuldades, os dados mostram que a situação já esteve pior. De acordo com a pesquisa, ao longo dos anos, os negros donos de negócios estão mais escolarizados, aumentando a renda, saindo da informalidade e contribuindo em maior número com a Previdência.

Promover o empreendedorismo negro é crucial para a construção de uma economia mais inclusiva e representativa. Incentivos e políticas de apoio podem contribuir na redução da desigualdade, fomentar o desenvolvimento econômico local e inspirar gerações futuras de empreendedores.

O fortalecimento do empreendedorismo negro representa uma mudança positiva e necessária no cenário econômico e social.

BlackLab WeWork

A WeWork abre inscrições para a terceira edição do BlackLab, seu programa de incentivo ao empreendedorismo negro que, desde sua criação, já atraiu mais de 220 empresas. O programa oferecerá às empresas selecionadas acesso a espaços de trabalho flexíveis na WeWork, oportunidades de networking e um plano de mídia exclusivo nos canais da empresa.

O Blacklab visa fomentar o empreendedorismo negro, enfrentar as barreiras que muitos empreendedores encontram e proporcionar infraestrutura, conexões e suporte para o crescimento de cada negócio.

Saiba mais: www.wework.com.br/blacklab-empreendedorismo-negro


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