Transformações e tendências no ambiente de trabalho
Na última quinta-feira (25), foi ao ar o último episódio da primeira temporada do Future of Work, podcast da WeWork em parceria com a Reconnect Happiness at Work. A convidada foi Bruna Neves, CEO da WeWork Brasil, que compartilhou insights sobre a pesquisa 'Tendências e Perspectivas do Trabalho' realizada pela WeWork em parceria com a Page Group.
A pesquisa, realizada em 2023 com cerca de 10 mil profissionais da América Latina, aborda questões importantes relacionadas aos modelos de trabalhos. Bruna relata que na pesquisa realizada em 2022, 78% dos trabalhadores estavam no modelo híbrido e em 2023 esse número cai para 63%. Essa diferença passa a ser dividida entre o modelo presencial (18%) e totalmente remoto (18%).
Os números demonstraram a indefinição que ainda existe nos modelos seguidos, contudo, fica claro que a flexibilidade é o pilar desses últimos tempos. A pesquisa ainda relata que o modelo híbrido varia conforme as definições de cada empresa, como a quantidade de dias presenciais e remotos, quais dias da semana, entre outros.
Para Bruna, mesmo com recentes notícias sobre empresas voltando para o presencial, esse presencial não será igual ao de 2019 (antes da pandemia da Covid-19), mas serão sobre encontros. A grande evidência, a partir das mudanças dos últimos anos, é que nos dois modelos — presencial e remoto — há vantagens. Com o trabalho remoto, há ganhos para a saúde mental, melhor distribuição do tempo e rotina, atividades de foco mais bem desempenhadas de casa, etc.
Mas, segundo a pesquisa, os profissionais sentem falta dos encontros presenciais para criar relacionamentos, debater de forma rápida algum tema e conhecer de forma mais profunda seus colegas de trabalho. Para Bruna, esse é o grande aprendizado: os dois mundos têm suas vantagens e podem coexistir.
Bruna ainda traz a diferença de percepções das diferentes gerações. Enquanto a geração x e baby boomers veem a satisfação no trabalho relacionada ao salário, processos e oportunidade de crescimento, a partir dos millennials isso já muda para flexibilidade de horário, bem-estar no trabalho, benefícios. Por muitas vezes, a hierarquia das empresas traz esse conflito entre gestores mais velhos e funcionários mais novos, mas já se torna perceptível a mudança na dinâmica dessas relações, principalmente quando pensado na retenção de talentos.
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